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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

No Rio, minirrede ajuda recuperação de bebês em UTI


Hospital das Clinicas de Niteroi, no Rio, adota projeto pioneiro com uso de minirredes para tratar de prematuros

Um projeto inovador tem ajudado na recuperação de bebês prematuros internados na UTI neonatal do Hospital de Clínicas de Niterói, região metropolitana do Rio. Dez minirredes de tecido foram instaladas em incubadoras.
Aconchegados no pedaço de tecido, os bebês diminuem sua frequência respiratória e cardíaca, gastam menos energia e se recuperam mais rápido.

De acordo com o diretor médico do hospital, Paulo Cesar Santos Dias, a rede reproduz, em certo nível, o ambiente que o bebê tinha no útero materno.
"A rede deixa o neném quentinho e mais próximo da mãe, além de amenizar a má impressão provocada por todo o aparato tecnológico que cerca o bebê", diz o médico.
As redes são feitas por uma costureira que usa, em sua confecção, flanela e atadura de crepom. Quando um bebê recebe alta, o material é esterilizado no próprio hospital.
"Na redinha, os bebês também acertam a postura, principalmente a do quadril, e diminuem o risco de ficar com a perna arqueada", diz a neonatologista Márcia Patrão.
A ideia foi "importada" de uma maternidade da Paraíba. A técnica não é indicada para bebês em estado mais grave, que precisam estar ligados a muitos aparelhos.
Na última semana, três prematuros foram encaminhados para as incubadoras equipadas com redes.
Um deles é Emanuel, que nasceu com sete meses e sete dias. Sua mãe, Débora Silva Luz, 28, está todos os dias no hospital para acompanhar sua recuperação.
"Um vez, o Emanuel arrancou os fios dos aparelhos quando estava no colchão da incubadora. Na rede, ele ficou mais calmo, menos incomodado com essa aparelhagem", afirma a mãe. "Também já aconteceu de ele começar a chorar. Aí eu balancei um pouco a rede e ele se acalmou logo", conta.
Os bebês passam por sessões diárias de fisioterapia para auxiliar a respiração e o desenvolvimento neuromotor. "A redinha facilita nosso trabalho, porque eles ficam relaxados e choram menos", afirma a fisioterapeuta Christine Camargo.
A menina Ayla foi para a redinha com apenas três dias de vida Leia Mais
Apesar de não conhecer estudos que comprovem a eficácia do método, o médico Adalto Barbosa, do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz ver vantagens em sua utilização. "Isso permite que a criança tenha menor perda de calor e incorpore mais nutrientes, permitindo o aumento de peso do bebê."Um possível indicador do benefício da rede está em um gesto detectado pela enfermeira Roberta Lomba, uma das coordenadoras do projeto. "Eles jogam o bracinho para trás e a perninha para fora da rede, o que mostra que estão confortáveis."

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cursos de má qualidade ameaçam vida de pacientes

De 2009 para 2010,o numero de denúncias contra profissionais de enfermagem praticamente dobou


Em uma situação alarmante, pacientes recebem medicações trocadas, crianças sofrem lesões graves, e mortes causadas por erros banais estão cada vez mais comuns. 

No Rio de Janeiro, fiscais do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) entram no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A superlotação é evidente. Regras básicas da enfermagem são quebradas a todo instante. Uma profissional faz um procedimento em uma paciente sem usar luvas. “Eu não lembrei, na verdade. Mas não é sempre”, defende-se ela. Perguntada sobre a existência de material suficiente para trabalhar, a funcionária garante que tem.




Veja a reportagem na integra:


Todo o barulho feito nesta reportagem não é novidade para quem trabalha ná área da saúde, o pior que está realidade não fica restrita apenas aos profissionais de enfermagem mas na grande maioria dos profissionais de saúde, uma combinação perigosa, profissionais despreparados, estruturas obsoletas, dimensionamento inadequado e baixos salários apontam para um caminho incerto e de alto risco.


Marcos Reis